EMPRESAS FAMILIARES QUE DÃO ERRADO.

Problemas das empresas familiares


Sete em cada dez empresas familiares, em média, não chegam à segunda geração, segundo diversas pesquisas. 

Não mais que 20% chegam à terceira. ...

Não pedir ajuda. ...

Pedir ajuda à pessoa errada. ...

Ausência de uma estrutura de governança. ...

Sucessão.


1. Não enxergar os conflitos

Um dos maiores problemas que as empresas familiares podem ter – e muitas têm – é negar que problemas existem. 

A “maioria das companhias acaba enfrentando alguns tipos de conflito ao longo de sua trajetória”, afirma Pedro No entanto, muitas também são as que negam que os conflitos existem.

Sem assumi-los, é impossível resolvê-los.  

Esse deslize é um dos maiores responsáveis por cavar a morte das empresas.

2. Não pedir ajuda

Entre as empresas que reconhecem seus problemas, há aquelas que se recusam a pedir ajuda de especialistas externos para resolvê-los. 

Muitas companhias até enxergam seus conflitos, mas querem resolvê-los sozinhas.

É como estar doente e, em vez de procurar o médico, tomar remédio caseiro. 

Repetindo esse comportamento ao longo do tempo, a pessoa tende a morrer. 

“O mesmo vale para a empresa.”

3 Pedir ajuda à pessoa errada

Reconhecer o problema e pedir ajuda pode, contudo, não bastar. 

Outro equívoco comum é pedir a ajuda errada.

É preciso escolher um especialista externo com conhecimento comprovado de causa para garantir um bom diagnóstico, que levará ao remédio mais apropriado.

Há ainda aqueles empresários que procuram as fórmulas prontas. 

É um “erro é pensar: ‘Se meu vizinho fez isso e funcionou, tentarei o mesmo”.

Quando se trata de pessoas, não dá para copiar e colar. 

É preciso entender, caso a caso, o que está acontecendo.

4. Ausência de uma estrutura de liderança


O que cria maior risco para o legado da empresa é não ter uma estrutura clara de governança.

Independentemente do tamanho da empresa, é fundamental que os níveis de decisão sejam definidos com objetividade. “E praticados”.

Quando a companhia já tem um tamanho que justifique a formação de um conselho de família, é preciso definir que decisões cabem a esse conselho e quais são de autonomia do corpo executivo. 

Investimentos, desinvestimentos, validação da escolha de um novo CEO, são algumas das decisões mais relevantes da companhia que geralmente ficam a critério do conselho de família.




5. Sucessão


O momento de fazer a sucessão da liderança de uma geração para outra costuma ser um momento delicado, de estresse e de conflitos para muitas famílias. 

Tanto do ponto de vista da propriedade do negócio quanto da liderança executiva. 

Ambas precisam ser muito bem preparadas.

No caso da propriedade, a resolução pode passar pela organização de um holding – ou outra estrutura adequada para dividir o patrimônio entre os membros da família. 

O mesmo vale para a definição das funções dos integrantes que participam do negócio.

5. Regras não tão claras

Em empresas familiares, geralmente a cultura é forte.

 Mas isso não basta para garantir que os processos e relações sigam os princípios de uma boa governança. 

Para garantir as melhores práticas, é preciso colocar as regras de conduta no papel.

“Elas servem para definir desde como funciona a participação dos integrantes da família na empresa até os processos de gestão do dia a dia.”

Não ter regras claras é uma receita – essa, sim, quase certa – para a falência do negócio no longo prazo.

“Sem definir os procedimentos, os acionistas estão cultivando o sumiço, a morte da companhia.”

DESSA FORMA É MUITO IMPORTANTE VOCÊ AO...


Trabalhar com familiares

Normalmente, os empresários buscam se cercar de pessoas confiáveis, mas que, às vezes, não são competentes para as funções assumidas.

 A contração de parentes deve ser admitida com regras e com base nas habilidades do profissional.

O mais importante é que a empresa não entre em contradição: se os funcionários têm direitos e obrigações, não é porque é parente do dono que existirão exceções.

Ter uma cultura empresarial

Uma cultura muito centralizadora e baseada nos privilégios para a família pode ser um problema. 

Em uma empresa de controle familiar, há naturalmente a mistura das relações empresariais e familiares. 

Essas relações precisam ser administradas para que não interfiram no dia a dia do negócio.

E, se a empresa tem como base os valores do fundador, essa cultura tem que ser mantida. 

Carisma e liderança não são valores fáceis de serem passados de uma geração para a outra, mas que são cruciais na gestão de determinados negócios.


Profissionalizar ou não?

Normalmente, a profissionalização de uma empresa é levantada quando há o debate de uma sucessão, mas não é regra. 

Erroneamente as pessoas ligam profissionalização com tirar os familiares da empresa.

 Mas que uma gestão profissional não se limita somente a esse aspecto.

Quando há uma centralização na gestão do negócio, por exemplo, o processo também é recomendado.

Muitas pessoas são mantidas ou assumem cargos na empresa, mas o dono acaba puxando tudo para si.

Definir o futuro da empresa

A preocupação não é somente com a sucessão do negócio. 

Não é porque a empresa deu certo nos últimos 40 anos que agora terá sucesso por mais 40 anos. 

Esse processo é complexo, mas pode ser facilitado desde que existam sistemas de controles de gestão e regras para tomadas de decisão.

Além disso, o comando de uma nova geração requer preparação e planejamento, se possível, com a presença da geração anterior.

Esse acompanhamento é essencial para que o novo líder ganhe o respeito dos funcionários.




Lidar com o desinteresse da família

É comum ver negócios de sucesso que começaram com um empresário e as gerações seguintes foram tomando conta. 

Entretanto, também há casos em que os herdeiros seguem outros caminhos e escolhem carreiras que não são ideais para a gestão de uma empresa.

Não adianta você fazer um planejamento estratégico, sem considerar a família ou as famílias dessa empresa.


Nesses casos é indicado ter um administrador profissional e que os herdeiros façam parte do conselho, se existir, e participem das reuniões.

EXEMPLO DE UMA EMPRESA FAMILIAR QUE FOI BEM SUCEDIDA POR VÁRIOS ANOS E QUE NÃO SE PREPAROU PARA A SUCESSÃO DO ALTO ESCALÃO E QUE FOI A FALÊNCIA.

Um império chamado HM

Grupo paranaense Hermes Macedo chegou a ter 263 lojas em seis estados brasileiros, 15 mil colaboradores e patrimônio avaliado em US$ 500 milhões. 

Sucessão familiar e planos econômicos levaram à falência da empresa na década de 1990.

Em 65 anos de história o Grupo HM tornou-se um império. 

A empresa chegou a contabilizar 263 lojas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e, por

fim, Minas Gerais.



 Tornou-se uma das maiores potências comerciais do país, líder absoluto em vendas no setor de utilidades domésticas, autopeças, pneus e loja de departamentos.


A sucessão familiar na gestão do empreendimento em 1983, cisão nos anos de 1990, a diversificação exagerada dos produtos ofertados e troca de diretorias, foram decisivos na falência da empresa, em 1997. 

Hermes Macedo faleceu em 1993, aos 79 anos de idade.

Em 2012, o presidente do Sistema Fecomércio SESC SENAC PR, Darci Piana, e Eduardo Pereira  Guimarães assinaram documento oficializando a doação de materiais do Grupo Hermes Macedo ao Sistema Fecomércio.


COMO UMA EMPRESA FAMILIAR PODE ATINGIR O SUCESSO?


A verdade é que o empreendimento familiar funciona como qualquer outro. 


A grande dificuldade é conduzir o negócio com profissionalismo. 


Para isso, pondere a capacidade técnica de cada pessoa, desconsiderando relações pessoais e emoções que podem prejudicar a tomada de decisão.


Para ser tornar uma das empresas familiares bem-sucedidas do Brasil, é preciso traçar um bom planejamento estratégico. 


O que queremos dizer, é que os principais gestores, aqueles que detêm a maior porcentagem do negócio, devem estabelecer, em conjunto, objetivos, regras, delimitarem funções e exigir profissionalismo de todos, incluindo os familiares (sem exceções).


Outra questão é identificar a capacidade de criar valor que a empresa tem. 


É natural que o administrador principal da empresa tenha interesse em repassar a sucessão para um filho (a), irmão (a) ou parente próximo, certo? 


Entretanto, para que isso aconteça, é preciso elaborar um planejamento e seguir alguns processos importantes. 


PROFISSIONALIZAR A EMPRESA


Uma empresa familiar bem-sucedida precisa atrair novos clientes sempre, certos? 


Você, nesse momento, deve está se perguntando: como faço isso? 


Simples, deixe de lado o amadorismo e invista na profissionalização de toda a corporação, incluindo processos, regras, gestão, marketing e plataformas de inovação tecnológica, que colaboram para evolução e progresso do seu empreendimento.


Procure os artifícios que puder para empregar todos os mecanismos de gestão, mas não abra mão da identidade do negócio. 


Afinal de contas, é a personalidade que fará com que sua empresa seja reconhecida no mercado.



FAZER BOAS SUCESSÔES


A sucessão é sempre um processo conflitante nas empresas familiares bem-sucedidas, pois muitos manifestaram o interesse, em algum momento, de assumir as responsabilidades e tomar frente do negócio. 


Como a mudança de gestão é algo inevitável, é importante que a corporação compreenda a importância de estabelecer normas para linha de sucessão.


Passar a direção da empresa para uma pessoa desqualificada e despreparada pode gerar resultados frustrantes e, em casos extremos, causar a falência. 


Ou seja, a sucessão é um assunto muito sério e que influencia diretamente no legado que a empresa construiu. 


O ideal é que se estabeleça uma linha de sucessão, sendo que o primeiro da lista comece a trabalhar perto do gestor master. 


O intuído dessa ação é familiarizar o herdeiro com todas as funções, responsabilidades e obrigações que, o mesmo, terá ao assumir o ofício. 


Dessa maneira, no momento certo, ele estará preparado, consciente de seus compromissos perante o negócio.







DELIMITE FUNÇÕES


O ideal é que o gestor defina as atribuições de cada membro familiar que trabalha na empresa. 


Não permita que as atividades se cruzem, pois podem ocorrer inconvenientes empresariais. 


Além disso, é importante determinar quem será o sócio prevalecente, além de mapear os processos, para facilitar o trabalho do gestor encarregado das tomadas de decisão dentro da empresa.


Outro ponto interessante é a forma de tratamento no ambiente de trabalho. 


 Então, isso inclui chamar as pessoas pelo seu nome. 


Deixe o grau de parentesco (pai, mãe, filho etc.) para momentos informais.


Obs. É primordial que mesmo sendo membro da família só poderá assumir qualquer tipo de cargo desde que esteja qualificado para a função e que possua o perfil empreendedor para negócios.


Caso contrário com toda certeza a empresa terá muitos problemas administrativos.


Lembre-se sempre: Ter a pessoa certa no lugar certo é o primeiro passo para o sucesso.


Agora ter a pessoa certa o lugar errado é sinônimo de desmotivação profissional. 


 Dessa forma você poderá perder um grande talento na sua empresa.


Isso desencadeará uma rotatividade constante na função comprometendo diretamente a padronização e a qualidade do seu produto.


Quando você empresário cair na real situação que sua empresa se encontra pode ser tarde demais.


O maior patrimônio da sua empresa independentemente do seu porte é e sempre serão as pessoas.




COMO SEGUIR EXEMPLO DE EMPRESAS FAMILIARES BEM-SUCEDIDAS?


Sabemos que chegar ao mesmo patamar de algumas instituições não é tarefa fácil. 


Contudo, é preciso ter em mente que todas começaram do zero, ou seja, alcançar o sucesso é só uma questão de dedicação, conhecimento e planejamento, combinado com todas as dicas que passamos. 


Para inspirar você a buscar esse tão sonhado êxito nos negócios, vamos apresentar 2 bons exemplos de grandes empresas familiares bem-sucedidas.


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